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Procissão fluvial mantém tradição em celebração a Nossa Senhora Aparecida no interior de SP

Procissão fluvial mantém tradição em celebração a Nossa Senhora Aparecida Em Laranjal Paulista (SP), o encontro dos rios Sorocaba e Tietê se transforma, ...

Procissão fluvial mantém tradição em celebração a Nossa Senhora Aparecida no interior de SP
Procissão fluvial mantém tradição em celebração a Nossa Senhora Aparecida no interior de SP (Foto: Reprodução)

Procissão fluvial mantém tradição em celebração a Nossa Senhora Aparecida Em Laranjal Paulista (SP), o encontro dos rios Sorocaba e Tietê se transforma, há três anos, em cenário de fé e tradição. Todos os anos, no Dia de Nossa Senhora Aparecida, uma procissão fluvial reúne fiéis que percorrem as águas em homenagem à padroeira do Brasil. Durante a celebração, os participantes encenam o momento conhecido como “A Pesca Milagrosa”, que relembra a descoberta da imagem da santa no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Segundo a fé católica, em 1717, três pescadores Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso encontraram uma imagem de barro da Virgem Maria, da Imaculada Conceição, presa em suas redes. O episódio deu origem à devoção a Nossa Senhora Aparecida, reconhecida séculos depois como a padroeira do Brasil. Em homenagem à data celebrada neste domingo (12), o g1 conversou com o grupo responsável por manter viva a tradição nas águas de Laranjal Paulista. A procissão fluvial Para a comerciante Jovanete Idjalma Morer, de 56 anos, participante do Grupo Rionidos, responsável pela organização da procissão, o momento representa união, amor e solidariedade. “Vale a pena fazer o bem”, afirma. A celebração foi criada em 2023, motivada pela fé e devoção dos integrantes do grupo, que buscavam aproximar as pessoas da fé cristã. Neste domingo (12), a procissão fluvial tem início às 9h, com saída da sede do Grupo Rionidos, na Rua da Bomba Velha, número 8, às margens da Rodovia Marechal Rondon, altura do quilômetro 173. A participação é aberta a todos os públicos. Fiéis podem acompanhar de barco, caiaque, bote ou boia, desde que respeitem as normas de segurança e utilizem equipamentos de proteção. O trajeto tem mais de quatro quilômetros, percorridos por cerca de 150 pessoas de Laranjal Paulista e de cidades vizinhas. O ponto alto é a encenação do momento em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida é retirada do rio. Três participantes representam os pescadores que, segundo a tradição, encontraram a santa no Rio Paraíba do Sul. Grupo promove procissão fluvial em celebração à Nossa Senhora Aparecida Arquivo pessoal/LP Informativo Para a comerciante Jovanete Idjalma Morer, de 56 anos, participante do Grupo Rionidos, responsável pela organização da procissão, o momento representa união, amor e solidariedade. “Vale a pena fazer o bem”, afirma. A celebração foi criada em 2023, motivada pela fé e devoção dos integrantes do grupo, que buscavam aproximar as pessoas da fé cristã. Neste sábado (12), a procissão fluvial tem início às 9h, com saída da sede do Grupo Rionidos, na Rua da Bomba Velha, número 8, às margens da Rodovia Marechal Rondon, altura do quilômetro 173. A participação é aberta a todos os públicos. Fiéis podem acompanhar de barco, caiaque, bote ou boia, desde que respeitem as normas de segurança e utilizem equipamentos de proteção. O trajeto tem mais de quatro quilômetros, percorridos por cerca de 150 pessoas de Laranjal Paulista e de cidades vizinhas. O ponto alto é a encenação do momento em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida é retirada do rio Relatos de fé Há três anos, fiéis e devotos se reúnem para celebrar santa considerada padroeira do Brasil em procissão fluvial Arquivo pessoal/LP Informativo Ao g1, Jovanete Idjalma Morer compartilhou os testemunhos de devotos que participam da procissão fluvial em Laranjal Paulista (SP). Três fiéis relataram momentos de aflição em que a fé em Nossa Senhora Aparecida foi fundamental para superar dificuldades e alcançar a recuperação. Os relatos envolvem experiências marcadas por doenças, acidentes e desafios familiares, que, segundo eles, tiveram como ponto comum a devoção à santa. Na manhã de 12 de outubro de 1984, Magno César Carniel, de 51 anos, brincava de bolinha de gude com o irmão e amigos sobre uma laje quando escorregou e caiu de uma altura de cerca de 7,5 metros, atingindo um orelhão. “Para a surpresa de todos, não sofri ferimentos graves, apenas arranhões e ferimentos leves. No hospital foi constatado somente a fratura de um dedo da mão direita. Meus pais consideraram um verdadeiro milagre”, relembrou o comerciante. Desde o acidente, a família atribui a sobrevivência e recuperação dele à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. O episódio segue vivo na memória de Magno, lembrado como uma história de fé e proteção da santa. Há 15 anos, Janete Aparecida Morer Pessin, de 50 anos, recebeu um diagnóstico que mudou sua vida: um tumor cerebral. Ela precisou passar por uma cirurgia de urgência, devido ao risco de morte. “Minha vida desabou, minha filha estava com apenas 5 anos. O risco de sequelas era muito grande, tipo ficar sem movimentos de um lado do corpo, sem visão e audição. O médico disse que eram 15 dias de internação e quatro dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, contou. No dia da cirurgia, Janete e o marido estavam com uma imagem da santa no quarto. Ela fez um pedido: ter a chance de ver a filha crescer. O procedimento durou nove horas e foi um sucesso. “Sempre fui devota e sempre com muita fé e esperança pedindo para não ficar com sequelas. No final só fiquei somente sem o meu olfato, mas isso não me faz falta e prometi nunca reclamar disso e hoje sigo minha vida normalmente. Minha devoção à Nossa Senhora Aparecida só aumentou e agradeço eternamente a graça alcançada”, relatou. Outro relato é o de Cristiane Zanella Petrin, moradora de Laranjal Paulista, que em 2010 enfrentou uma longa batalha para realizar o sonho de ter o segundo filho. Foram várias tentativas, dois abortos espontâneos e um período de desgaste físico e emocional. “Trocamos de médico, fizemos todos os exames possíveis e tudo estava normal. Meu esposo fez a promessa à Nossa Senhora Aparecida prometendo levar duas romarias para o Santuário Nacional”, contou. Antes mesmo do último exame do marido, Cristiane engravidou. “Ela veio para nos encher de alegria e luz nas nossas vidas. Hoje ela canta, dança, toca e nos encanta com seus múltiplos dons oferecidos pelo pai. Já conseguimos levar um ônibus em agradecimento”, compartilhou sobre a filha Lívia, considerada por ela um verdadeiro milagre. A procissão fluvial organizada por grupo reúne devotos à Nossa Senhora Aparecida em Laranjal Paulista Arquivo pessoal/LP Informativo *Colaborou sob a supervisão de Carla Monteiro Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região

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